sexta-feira, 3 de junho de 2016

Para quê entender as mulheres, conhecê-las é mais fácil

Em conversas do dia a dia ouço com alguma frequência
 reclamações acerca do comportamento feminino. 
"Mulheres não sabem o que querem, mulheres são loucas, 
bandidas, perigosas enfim..."
Pode ser verdade porque não?
Elas são difíceis? Sim
Loucas? Também sim
Mas podem ser ainda mais difíceis e loucas se não as conhecermos.
No fundo são um ser simples, fortes mas carentes, decididas mas dependentes, 
dóceis mas lutadoras.
Elas são o equilíbrio e o desequilíbrio.
Conhecê-las mesmo ajuda a desvendar o mistério.
Saber o quê e quando ela quer, ler no seu olhar as suas pretensões 
e mostrar firmeza sempre.
Não a julgar sem a conhecer, pela roupa que veste, pela quantidade 
de amigos independente do sexo, pela sua inclinação para saídas noturnas,
pelas conversas que mantém...nada. Conheça-a!
Não precisa as entender, só as conheça. 
Porque no fundo nem elas se entendem.
Elas almejam por conversas mais necessárias e objectivas.
Menos jogos e mais sinceridade, abertura.
Mais compromisso e menos indecisões.
Difícil? Se for está no caminho errado
Elas até podem ser loucas, bandidas, perigosas, mas há sempre uma esperança: 
paixão, amor.
Isso transforma qualquer uma, entregam-se totalmente, dão tudo de si.
Passam a ser bandidas, perigosas, loucas apaixonadas e a mercê desse amor.
É pegar ou largar...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Reciprocidade

De acordo com o dicionário recíproco exprime algo que se realiza entre duas pessoas ou dois objectos actuando um no outro.
Tratando-se de relacionamentos de qualquer tipo, ela é a mesma coisa, exprime a acção de vários sujeitos exercida reciprocamente. Há quem diga que temos que dar tudo de nós sem esperar nada em troca. Certo e errado.
Certo porque os relacionamentos têm que ser livres, as pessoas têm que estar lá de livre e espontânea vontade, sem contratos, sem cobranças de modo que se já não der para lá estar, saiam, pulem do barco.
Errado porque acredito que faça parte da natureza humana, por mais errado que seja, fazemos algo e esperamos resultados. Plantamos para colher. E dar tudo de nós é um investimento do qual esperamos retorno. Uma coisa é investir num negócio falido, já a saber de antemão que não haverá lucro, conformar-se e viver com isso, é uma escolha, mas acreditem até nesse caso sempre existe esperança, lá no fundo mas existe...Outra bem diferente é investir num negócio que esteja em alta e mesmo assim não esperar lucros. Não faz sentido. Vive-se na expectativa e na ansiedade para que cheguem os lucros. Se não qual é o objectivo do investimento?
No campo da amizade tem aquele amigo para quem que você sempre liga, sempre que pode procura por ele. Mas por mais boa, amigável que a pessoa seja, nalgum momento desistimos de ser sempre nós a dar o primeiro passo. Quem tem ou teve amigos assim sabe bem o que é isso.
No campo sentimental é a mesma coisa, aquele parceiro que não colabora, você se sente a gerir a a relação por vezes até sente que está envolvida consigo mesma, a namorar sozinha.
Na verdade a reciprocidade não precisa ser no mesmo nível ou ao mesmo tempo. Só precisa existir.
Se um amigo visita num final de semana não precisa necessariamente marcar com ele ou sequer ir a casa dele no seguinte. Precisa é ter em mente que tem que manter contacto com ele de algum jeito, por mais que lhe ligue 1 ou 2 meses depois para dar um Oi. É o teu momento, lembrou-se dele naquele dia.
O parceiro não é obrigado a fazer tudo que faz por ele. Você manda SMS de bom dia, liga durante o dia nas horas de trabalho. Não pode esperar que faça o mesmo. Claro um e outro dia ainda possa te surpreender com uma chamada a meio do dia ou um convite para para um passeio. Agora se não responde às SMS, mal atende as chamadas e quando perde não retorna, além da falta de educação e respeito não está a fim. Aí a reciprocidade anda longe.

A decisão de ficar ou sair dessa relação é muito pessoal, mas a princípio já se sabe que seja lá o que vocês têm, não é recíproco.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Amor pela pessoa ou amor pelo amor que ela nutre por ti.


Confuso? um pouco. O facto é que as pessoas não se apaixonam umas pelas
outras na mesma velocidade. Acredito que num casal haja sempre um lado que
se apaixonou, decidiu que queria a outra pessoa e começou com as investidas
para a paquera. São várias as razões que levam as pessoas a apaixonarem-se,
pode ser pela aparência, pela essência que se descobre com convivência,
o génio forte ou não que pode se perceber com o mínimo contacto;
pela simpatia, pelo sorriso enfim.
Mas estar apaixonado por uma pessoa não é sinónimo de qualquer relação.
Tem que se encaminhar a pessoa para a nossa direcção, fazer com que
reconheça as nossas intenções, e ganhar espaço para as investidas.
A fila pode ser enorme. Encontre um diferencial e invista nele de preferência
sem ter que inventar outra vida.
E aí a pessoa olha para ti e dá o espaço, e se dá tempo para te conhecer melhor.
durante esse tempo você já está apaixonada, a pessoa ainda a caminho disso,
com o risco de não chegar lá. Mas de qualquer modo a pessoa primeiro encanta-se,
apaixona-se pela atenção, pela paixão que você nutre por ela.
Não, não é mau. Na verdade acredito que seja uma etapa necessária para se
chegar a uma relação como tal. O problema surge no momento em que mesmo
não nutrindo o mesmo sentimento pela pessoa continua com ela só porque a faz bem,
a trata da melhor maneira possível. Egoísmo. Puro egoísmo. Se no meio das paqueras
perceber que não há química,
Ou outro tipo de conexão, liberta a pessoa de certeza que encontrará por aí alguém
disposto a fazer por ele tudo o que está disposto a fazer por você e mais, será feliz...
Por vezes a felicidade não vem do facto de termos tudo o que queremos, tudo o que nos
faz bem, mas de ter o que merecemos.
Mas nem sempre estar apaixonado é um caminho só de ida, por vezes supera-se
a fase de amar o amor alheio, e ama-se da forma mais sublime e real...
ama-se a pessoa como pacote todo e aí reina a reciprocidade, nenhum dos dois
terá que mendigar pelo amor do outro.

sexta-feira, 11 de março de 2016

A urgência da vida

Muito dizem.que a vida é urgente. Que é urgente amar, viajar, fazer filhos.
Tanta urgência, e o resultado é escandaloso.
As pessoas já não se dão tempo para criar e alimentar amizades verdadeiras,
 aliás não se dão tempo para se conectar a nada nem a ninguém , nenhuma relação de todo. 
As pessoas não se dão tempo para se conhecerem umas as outras, preocupam-se mais com
a beleza escultural e artificial, palavras bonitas e não sentidas; com as mentiras desde que
bem escondidas, ou bem contadas. Também porquê dizer a verdade se a mentira for mais 
atraente, a regra é "dizer o que as pessoas gostariam de ouvir e não o que elas tem de ouvir" 
e a vida segue numa teia de falsidades.
Esse é o preço a pagar pela urgência.
Sou a favor de refeições recheadas e demoradas, de amigos companheiros, confidentes
e cúmplices; da naturalidade sempre que possível. Prefiro lidar com a verdadeira face das
pessoas que me rodeiam, assim se não for de acordo com os meus princípios dispenso a companhia. 
Sou a favor de incertezas, dúvidas, escolhas sentimentos que exijam tempo.
Não temos todos tempo do mundo, mas é nosso dever viver intensamente dando tempo ao tempo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Um dia de cada vez, aos poucos a história se revela

Sabe aquela fase da vida em que, melhor aquela tempestade que por vezes arrasa as
nossas vidas e nos banha de dúvidas, incertezas, impotência…pois é só uma fase. 
Nada dura para sempre mesmo as tempestades
E por estes dias ouvi algo bem assim "aquilo que chamamos de deserto/tempestade 
Deus chama preparação", e é exactamente isso que essa fase representa. Preparação
para novos rumos, acontecimentos nas nossas vidas, mas para fazer valer essa preparção 
temos que tirar uma lição dela, senão ou não saímos dela ou sempre voltaremos para a 
mesma situação.
Este discurso distorcido é só para desafiar as nossas mentes de modo a que não 
nos assustemos com as fases tempestivas, elas são o prelúdio para dias melhores.
Difícil ultrapassar? É sim, mas não impossível e mehor não necessitamos de um exército 
para atravessar por ela, aliás minto, precisamos sim, de um exército de amigos que nos 
emprestem o ombro para chorar, os ouvidos para despejar as nossas lamúrias e a 
sabedoria para lembrar-nos que existe vida além da tempestade.

Ah pois precisa-se de paciência, essa nem o exército de amigos pode dar, a saída é 
inventar, é aprender a matéria da paciência, se necessário fazer mestrado em paciência 
porque no final do dia ela é que é responsável por não enlouquecermos, por não nos 
entregarmos a tempestade e ficarmos perdidos e esquecidos por lá. Eu poderia até dizer 
que o importante mesmo é a força de espírito, mas não, esta todos temos falta-nos é 
explorar e espíritos enfraquecidos desvanecem na tempestade. Um dia de cada vez, 
vamos nos reinventando, mas sem perder a nossa essência e quando menos esperamos a 
noite vira dia, ea tempestade tranforma-se num dia solarento, passamos do deserto para o paraíso. 
Uma vez no paraíso e claro com os amigos olhamos para a tempestade e vemos a 
verdadeira história por trás dela revelar-se…sorria você está vivo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mais uma jornada de amores e desamores nos espera

Em matéria do coração não diminui a dor ou o sofrimento o facto de nalgum 
momento termos percebido o rumo que a situação tomaria, termos previsto o
 fim da história...a dor será a mesma de um ignorante na matéria, a diferença 
estaria no modo de lidar com a dor. O luto de quem esteve sempre atento é 
mais rápido e melhor aceite em relação a um luto de surpresa. 
O luto do coração ferido segue os passos de uma desintoxicação, 
porque no final do dia o que queremos é nos livrar do que já não
cabe no nosso conceito de felicidade, de viver a vida...daí que a aceitação
é o primeiro passo, aceita que fica mais fácil lidar com o resto.
Não adianta procurar culpados, aliás se tivermos que culpar alguém o dedo
estaria virado para nós, afinal só entra para nossa vida quem nós permitimos, 
só passamos por certas situações porque nos permitimos logo a culpa seria nossa.
Podemos aceitar que erramos mas não que sejamos errados, nunca!
A aceitação torna mais fácil a luta contra a vontade de mandar aquela 
mensagem de "bom dia", de desejar "bom apetite" na hora do almoço,
 de desejar "bons sonhos" de noite. No início parece impossível, afinal 
durante certo tempo era uma actividade automática, está na hora de desligar o botão. 
Com o passar do tempo a vontade diminui e a luta torna-se menos renhida e quando
menos esperamos já estamos totalmemte desintoxicados.
Engraçado que durante este processo juramos ser mais atentos, menos apaixonados
e coisa e tal. Mas nada disso é verdade. Por sorte ou azar o coração não tem memória,
mal está recuperado já está pronto para outra.
Mais uma jornada de amores e desamores nos espera.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Casar só se for para "sempre"

A pergunta que não quer se calar: porque a pressa em se casar numa sociedade em que
 a taxa de divórcios concorre com a taxa dos matrimónios?
A impressão que tenho é que os pais criam os filhos para que se casem, 
mas não os preparam para ser esposos, esposass de alguém. 
Por vezes acho que como é difícil criar os filhos nesta sociedade exposta 
a todo tipo de males, eles já não veem a hora de se livrar do "problema" 
e casam os filhos, assim aresponsabilidade já não é inteiramente deles.
Também a sociedade ajuda. Esta que ensina que tanto o homem quanto a
 mulher podem ter mais parceiros "namorados", desde que sejam casados.
Ser casado responde a muitas questões e acaba com alguns problemas.
Mulher solteira e que ande com dois homens, se descoberta são lhe 
atribuidos nomes e apelidos, quando é uma casada a conversa é outra e
 termina com "pelo menos é casada".
 Ser casado hoje em dia abre as portas para o adultério, para a falta de respeito.
Náo devia ser assim, as pessoas deviam se casar por se gostarem, por se 
sentirem preparadas, bem na verdade nunca se está preparado, mas ao 
menos que se conhecam os prós e contras de se estar casado.
Deve-se casar para respeitar a união e não porque tem que ser, 
ou porque se foi obrigado, ou por uma barriga…não!
O que se nota é que quanto mais as pessoas se casam, 
e mais novas as histórias de adultérios tornam-se comuns.
Estamos numa sociedade em que ser amante, namorada de um
 homem casado ou segunda "esposa" está na moda. Como??
Acredito que as pessoas se casem pelas razões erradas, 
por isso é que é difícil para elas honrar esse compromisso.
Agora pergunto, porquê casar se não se está disposto a ser fiel, ao menos tentar, 
se não se está disposto a ser companheiro, confidente, amante de um só?
Casamento não pode ser usado para esconder as vergonhas das pessoas, 
não se pode unir duas famílias para acobertar as vergonhas…
Casamento não é completamente um mar de rosas, é um conjunto de 
acontecimentos que trarão ao de cima o melhor e o pior de ti e do teu parceiro,
 e temos que ter a certeza que estaremos prontos para suportar isso.
Eu digo namorem até onde puderem, namorar é bom, se sentirem que 
já se conhecem o suficiente, e vocês, repito vocês e mais ninguem sentem 
que já é chegada a altura de expor e selar o que sentem um pelo outro casem!
Mas se for porque no teu ciclo de amizades casar está na moda, pressão dos 
pais, ou qualquer outra razão que não seja o que sente pelo outro, não se case!

Todo mundo tem a sua hora…casar só se for para "sempre"!