Confuso? um pouco. O facto é que as pessoas não se
apaixonam umas pelas
outras na mesma velocidade. Acredito que
num casal haja sempre um lado que
se apaixonou, decidiu que queria a outra
pessoa e começou com as investidas
para a paquera. São várias as razões que
levam as pessoas a apaixonarem-se,
pode ser pela aparência, pela essência
que se descobre com convivência,
o génio forte ou não que pode se
perceber com o mínimo contacto;
pela simpatia, pelo sorriso enfim.
Mas estar apaixonado por uma pessoa não
é sinónimo de qualquer relação.
Tem que se encaminhar a pessoa para a
nossa direcção, fazer com que
reconheça as nossas intenções, e ganhar
espaço para as investidas.
A fila pode ser enorme. Encontre um
diferencial e invista nele de preferência
sem ter que inventar outra vida.
E aí a pessoa olha para ti e dá o espaço, e se dá tempo para te conhecer melhor.
durante esse tempo você já está apaixonada, a
pessoa ainda a caminho disso,
com o risco de não chegar lá. Mas de
qualquer modo a pessoa primeiro encanta-se,
apaixona-se pela atenção, pela paixão que você
nutre por ela.
Não, não é mau. Na verdade acredito que seja uma
etapa necessária para se
chegar a uma relação como tal. O
problema surge no momento em que mesmo
não nutrindo o mesmo sentimento pela
pessoa continua com ela só porque a faz bem,
a trata da melhor maneira possível.
Egoísmo. Puro egoísmo. Se no meio das paqueras
perceber que não há química,
Ou outro tipo de conexão, liberta a pessoa de
certeza que encontrará por aí alguém
disposto a fazer por ele tudo o que está
disposto a fazer por você e mais, será feliz...
Por vezes a felicidade não vem do facto
de termos tudo o que queremos, tudo o que nos
faz bem, mas de ter o que merecemos.
Mas nem sempre estar apaixonado é um
caminho só de ida, por vezes supera-se
a fase de amar o amor alheio, e ama-se
da forma mais sublime e real...
ama-se a pessoa como pacote todo e aí
reina a reciprocidade, nenhum dos dois
terá que mendigar pelo amor do outro.